Data: 21/10 – 11h às 13h
Local: Anfiteatro do IEL
Convidades: Julia Madeira, Hanna Limulja e Thiagson
Mediação: Greciely Costa
A separação entre ciência e cultura associa-se ao pressuposto moderno de possuir um modo de saber neutro, objetivo, aculturado. Por outro lado, formas alternativas de se conhecer e conceber mundos e agências são classificadas como culturais e têm seu caráter epistêmico negado. Esta mesa busca debater as sobreposições entre ciência e cultura tendo em vista a superação desta dicotomia etnocêntrica e uma comunicação que articule os diferentes modos de existir.
Graduada em Produção Cultural e pós-graduada em Gerenciamento de Projetos, é mestranda no programa de Artes da Cena e Mediação Cultural da Escola Superior de Artes Célia Helena e do Itaú Cultural. Possui formação em captação de recursos e em elaboração e gestão de projetos culturais. É fundadora do Rotas Afro, iniciativa de museologia social que narra a história negra das cidades do interior paulista por meio de caminhadas culturais. Desde 2019, pesquisa os territórios negros do interior de São Paulo. Foi premiada pelo IPHAN e pelo IBRAM em reconhecimento ao seu trabalho em prol da memória social brasileira.
Antropóloga, indigenista e professora no curso de Licenciatura Intercultural do Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Trabalha com os Yanomami desde 2008, tendo atuado em ONGs no Brasil e no exterior. É autora do livro O Desejo dos Outros — Uma Etnografia dos Sonhos Yanomami (2022), fruto de sua tese de doutorado (UFSC) e do livro infantil Mari hi – a árvore dos sonhos (2023), ambos lançados pela editora Ubu.
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